sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Mais um... (nãããããooooo!!!!)

É oficial. Mais um ano no lombo. Trinta e um aninhos para ser mais precisa. Opah, nããããõoooo!!! E se pensarmos bem, não é trinta e um mas o inicio do trigésimo segundo ano de vida. Mas é melhor não irmos por aí...
Foi em 1986, que veio ao mundo mais uma riqueza (somos todos quando pequeninos ou não?) para alegrar a vida da minha mãe e tirar o meu pai da tropa. Sim, eu, recém nascida e já com tanto poder! (ahahahah). E depois de alguns anos ainda cá ando a felicitá-los com a minha presença e a espalhar magia com o meu mau feitio (atenção, ela está inspirada hoje!).
Bem, brincadeiras à parte eu tenho uma confissão séria a fazer. No meu ver grave. Estão preparados?
Depois de trinta e um anos eu ainda não sei, se gosto ou não, de fazer anos. Não perguntem por quê mas eu neste dia fico sempre muito sensível. A minha fragilidade vem toda ao de cima e eu ainda não consegui perceber o porquê. Torna-se muito fácil eu rir ou chorar por qualquer coisa...um gesto, uma mensagem, um sorriso, um telefonema.... enfim, sou parva o que é que eu posso dizer! Penso bastante (deve ser para fazer face aos outros dias) no que já fiz da vida e o que quero fazer ainda. E a sério, eu quero tanta coisa... ir a tanto lado... que acho que não tenho vida que chegue para tudo. Para a velocidade que isto vai, não sei não. É que já tenho cabelos brancos e tenho trinta anos (trinta e um Liliana, acostuma-te!). Embora, isto tenha vindo a acalmar nos últimos anos porque nossa sra....aquilo era piscinas e piscinas cheias. Era uma limpeza geral às entranhas. Agora, felizmente, já não.
Independentemente disso é coisa que não podemos fugir e que assiste a todas as pessoas. Por isso o melhor mesmo é colocar um sorriso no rosto e encarar os anos que ainda temos e aproveitar ao máximo o tempo com as pessoas que nos fazem bem e nos alimentam o coração. É isso que conto fazer hoje.
❤ Parabéns a mim!❤ 
...e ao 31 que arranjei!...

(Imagem: internet)


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Vamos lá ver como está essa coisa

Ontem fui ao dentista. Já andava a adiar a consulta à não sei à quanto tempo. E era só para chegar lá, abrir a boca e a médica avaliar como estava a coisa. Mas lá fui. Tinha de ir. Eu também precisava de saber e ficar descansada.
Em Fevereiro deste ano fiz uma cirurgia em que me foi retirado um pouco de "tecido" do céu da boca e colocado na gengiva inferior e ao mesmo tempo cortei o freio (aquele fiosinho que segura o lábio à gengiva). Num dos meus dentes principais da parte de baixo não tinha quase gengiva nenhuma porque esse freio puxava a gengiva sempre que eu falava ou movimentava o lábio. Podia ter só cortado o freio mas a verdade é que notava-se que não tinha gengiva (quer dizer eu notava porque o lábio tapava) e tinha bastante sensibilidade nesse dente. Uma vez que eu não estava bem decidi fazer a cirurgia. De mal não teve nada.
Foi uma cirurgia simples mas que exigiu todos os cuidados e preparação para tal. Tive que fazer antes consulta para limpeza uma vez que a boca tem de estar o mais esterilizada possível. Corria sempre o risco de a gengiva não aceitar o enxerto. Fiz esta operaçãosinha assim que voltei dos Açores (saudades!) e fez-me lembrar da altura em que usei aparelho (sim, usei aquela coisa nos dentes!). Não não conseguia falar nem mastigar o que fosse porque tocava no céu da boca. Bem dita seja a minha sopinha de espinafres! (uma semaninha assim...até fez bem à linha!).
Bem, de Fevereiro ia á dentista todos os meses para a doutora avaliar o processo. E analisar se a adaptação ao meu próprio tecido estava a correr dentro da normalidade. Hoje, estivemos juntas a ver as fotos desde o inicio da operação e está muito bom (e eu lá ia rejeitar-me?!). Não está perfeito porque eu tinha pouco tecido e o que ela conseguiu tirar não foi suficiente para tapar o que faltava de forma a ficar ao mesmo nível que está nos outros dentes. O que significa que posso a vir a ter que fazer novamente todo o processo mas isso veremos em Fevereiro do próximo ano. As células ainda estão em regeneração e demoram algum tempo. 
Confesso, que uns meses depois de fazer pensei que mais valia não ter feito nada. Achava que estava na mesma e que tinha ficado pior do que estava. mas enganei-me. Hoje, ainda com alguns receios mas que depois de ver as fotos se desvaneceram e de conversar com a doutora percebi que eram medos infundados. Está muito, mas muito bom. Mais do que se esperava. Ainda não esta posta de lado a repetição do procedimento mas o que importa é que estamos no bom caminho.
A minha linda doutora diz que eu estou de parabéns uma vez que tenho feito um bom trabalho (é preciso ter um certo cuidado a lavar os dentes). Mas ela também está. Porque fez o dela perfeitamente bem. A dedicação e preocupação que demonstra naquilo que faz só pode trazer bons resultados. Para ela e para o paciente.
E assim, contente sai do consultório mas como só nos vemos no próximo ano, já desejámos uma a outra Feliz Natal!! ☺

(Foto: Meu telemóvel)

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Eu e o meu bidon

Há alguns anos atrás, quando tinha uma nutricionista (numa tentativa de aumentar o meu peso na altura) mudei algumas coisas na minha alimentação. Uma delas foi começar a beber água. Sim, eu não bebia quase nada (ou mesmo nada). Apenas nas refeições e nos próprios alimentos que ingeria. 
Custou no inicio mas logo me habituei e essa prática cumpre-se até ao presente dia. Sim, passamos a vida na casa de banho. É chato.Mas só traz benefícios para o nosso corpo. E são eles, alguns:
  • Ajuda a eliminar as impurezas do organismo e melhora a circulação do sangue. Assim, evita o aparecimento (ainda mais) da nossa querida amiga celulite;
  • Hidrata bastante a pele tornando-a mais firme. As rugas até se tornam-se menos perceptíveis, vejam lá! Age contra o envelhecimento. Este ponto foi onde eu senti mais mudanças. A minha pele sempre teve tendência para se tornar oleosa e a partir do momento em que comecei a beber água verifiquei  que a oleosidade diminuiu bastante;
  • Favorece uma melhor absorção dos nutrientes necessários ao equilíbrio celular;
  • Tal como a pele, hidrata também cabelos e unhas;
  • Ao beber água durante o dia evita que o organismo retenha sódio o qual é responsável por nos sentirmos inchados. Totalmente verdade;
  • Ajuda a emagrecer a partir do momento que ajuda a aumentar a sensação de saciedade. Melhora a prisão de ventre e auxilia no processo de digestão;
  • Permite um equilíbrio corporal e hormonal e o bom funcionamento do sistema imunológico;
Só coisas boas portanto. Hoje bebo 1,5 Lt de água todos os dias quando não é mais. E se não o fizer o meu corpo sente logo e a minha pele então nem se fala. Hoje é impensável ser como antigamente. Vivo constantemente com uma garrafa de água atrás de mim que anda comigo para todo o lado. Coisa que não pode faltar na minha mala. Eu preciso! O meu corpo necessita! E a minha pele agradece!

Quem tem um bidon por aí também?


(Foto: meu telemóvel)

terça-feira, 24 de outubro de 2017

"No fim de semana trato disso!"

Sabem aqueles fins de semana em que planeamos fazer mil e uma coisas? Aqueles em que deixamos de fazer coisas durante a semana porque achamos que quando chegar o sábado vamos ter todo o tempo do mundo? Aqueles em que pensamos: "opah, no fim de semana trato disso!", "No fim de semana vou ligar àquela amiga que já não vejo algum tempo e marcar um café", " No fim de semana vou arrumar as coisas que estão na secretária (algumas já lá estão à um ano) e aproveito arrumo mais algumas", "No Domingo vou buscar a minha afilhada e não vou fazer nada a não ser passear com ela" ou "No fim de semana não vou fazer nada. Vou aparvalhar."

É que depois, quantas dessas coisas passam o passo do planeamento ao da realização? Nenhuma. Não sei porque é que insisto em fazer lista mental das imensas coisas que tenho atrasadas e por fazer para o fim semana. Depois não consigo cumprir com nem metade. Ou porque não posso, ou porque surgem outras coisas, ou simplesmente porque o fim de semana não é eterno e tem mil e um dias...

E a vocês também acontece? Ou é só a mim?

(Imagem:internet)

domingo, 22 de outubro de 2017

Acabei de me apaixonar #2

Mas porque é que eu me ponho a ver as vistas?? É que não pode ser... Há sempre alguma coisa que me arregala os olhos... Podia ser tudo feio pah!Este casaco de fazenda com botões é lindo!! Não é? Cor de vinho. Tem azulão que também não é mau. Por mim vinham os dois.... Mas a minha carteira é que manda e não está para aí virada!

(Salsa: Aqui)

sábado, 21 de outubro de 2017

Somos Pessoas!

                       
(Imagem: internet)


Confesso que não tenho tido muito tempo para ver noticias. O que vi foi só de relance e as poucas coisas que vi pela internet. As imagens são desoladoras e chocantes. São autênticos "cemitérios" daquilo que outrora já foi vida.
E perante esta monstruosidade eu só tenho perguntas: 
De onde surgiram tantos incêndios, no mesmo dia? 
Que tipo de interesses isto envolve e por quem? 
A que ponto este país chegou? 
Depois de quatro meses, do grande incêndio de Pedrogão, que se dizia que foi algo inimaginável a tragédia volta-se a repetir. Também era inimaginável?
O que é que se fez para mudar?
Onde esteve a segurança das pessoas salvaguardada?
Afinal, queremos um Estado para quê? Se não está lá quando é preciso. Se não serve para garantir com os direitos instituídos na constituição. Se não proporciona condições de resposta adequadas.
O Estado falhou. Falhou na segurança. Falhou na resposta. Falhou na dignidade. Falhou no compromisso. Falhou na humanidade. Falhou e não tem justificação para isso.
E continua a falhar quando é representado por deputados que dizem que as pessoas tem de se auto-proteger e não ficar à espera dos Bombeiros. Que espécie de gente é esta? 
Por isso, é preciso apurar responsabilidades. Não nos podemos calar. Não devemos.

Estamos a falar de Pessoas, de vidas que são devastadas que não mais serão as mesmas. Não são coisas. Não são um número. Não são só um contribuinte. E o Presidente da Republica já demonstrou isso mesmo,mais que uma vez. Em gestos, em palavras, em ações, em imagens... O que realmente importa.

                     (Imagem:internet)
























sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Cheirinhos bons

Há cheirinhos tão agradáveis, que nos aquecem o coração e confortam a alma.
Aqueles que eu adoro são:

- Cheiro da terra molhada, depois de uma temporada sem cair um gota de água;
- Cheiro a relva acabada de cortar;
- Cheiro do meu Boris depois de tomar um banhinho (só me apetece agarra-lo e enche-lo de beijinhos);
- Cheiro da manhã do dia que se espera que seja de sol (sim, também tem cheiro);
- Cheiro da praia demanhã cedo;
- Cheiro da minha cama;
- Cheiro de uma casa limpa (quem não gosta?);
- Cheiro de café acabadinho de fazer;
- Cheiro a mar;
- Cheiro do meu namorado;
- Cheiro de livros novos;
- Cheiro dos bébés;
- Cheiro das árvores, da natureza;
- Cheiro do pão quentinho;
- ... Entre outros...

E vocês de que cheiros gostam? 
(Imagem: retirada da internet)

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Gosto tanto desta música

Hoje partilho com voçês uma música que acho simplesmente lindissima. Gosto muito. É até me cansar!  
Gostam?

Alexander Search-A day of Sun
(video:Youtube)

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Ser filha única... ainda bem que não! !

Em tempos, eu queria ser filha única. Sim, quando era pequenina. Pensar que podia ter os meus pais só para mim, sem ter que os dividir com ninguém era uma alegria. Saber que era o centro das atenções e que todos os mimos eram só meus foi um sonho que durou muito pouco tempo. "Foi sol de pouca dura".
Depois dos meus 4 anos, chegou lá a casa a primeira criança (comprada na feira, pensava eu! ahahah). Um ano a seguir mais uma... E assim, se foi o meu sossego.
Tinha que tomar conta delas, levá-las para todo o lado atrás de mim, emprestar-lhes as minhas roupas e os meus brinquedos, levantar-me cedo para ir à missa ao domingo...enfim, era um terror. E sempre que acontecia alguma coisa eu era sempre a culpada de tudo (quem é filho mais velho sabe do que estou a falar, não é?). Estávamos sempre a implicar umas com as outras e a fazer asneiras. Era o fim do mundo lá em casa. 
Hoje, como é óbvio, não penso assim. Era uma criança... Hoje, continuo a tomar conta delas e a defende-las no que for. Faz parte da minha função de irmã mais velha. Mas acho que sempre fez parte de mim (eu é que não me apercebi disso). Instinto protetor. Sempre esteve lá, nas pequenas coisas, em pequenos gestos. Os meus cunhados já estão mais que avisados (ahahah...coitadinhos!).
O que seria da minha infância sem aquelas pestes?! Não ia ter graça nenhuma. E hoje as palhaçadas não iam ter a piada que tem, nem as conversas seriam as mesmas. Aliás,  a minha vida não seria da mesma forma sem elas. Com certeza, mais sem sal. Apesar de tudo, gosto muito delas. E mesmo que nos separamos as vidas estarão sempre ligadas e quando for preciso eu sei, e elas também,  que estaremos unidas e fortes. Para o que eu precisar eu sei que vão estar lá.  E o mesmo se for ao contrário.  Somos irmãs,  não precisamos de ser mais nada. Vestimos a camisola como deve ser.
Afinal, não foi assim tão mau, a minha mãe comprá-los na feira!

E daí,  quem tem irmãos? Ou são filhos únicos?
 (Imagem: Retirada da internet)

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Bolo de chocolate - Comias? #4

Quem é que gosta de bolo de chocolate? 
Que se acuse... (Mas há pessoas que não gostam, como é possível!?)
Eu gosto tanto...adoro! 
Hoje trago-vos uma receita bem simples e prática, capaz de adoçar a boca de qualquer namorado e não só. (ahahah)

Ingredientes:

- 4 ovos
- 2 chávenas de chá de açúcar
- 2 chávenas de chá de farinha
- 1 chávena de chá de óleo
- 1 chávena de chá de leite
- 1 chávena de chá de chocolate em pó
- 1 colher de sobremesa de fermento em pó
- 1 pacote de natas
- 200 gr de chocolate para culinária
- 200 gr de chocolate com leite

Preparação:
  1. Pré-aquecer o forno a 180ºC. 
  2. Bater os ovos com o açúcar até obter um creme homogéneo.
  3. Adicionar a farinha, o óleo, o leite, o chocolate em pó e o fermento, um de cada vez, mexendo sempre.
  4. Untar a forma, colocar o creme e levar ao forno durante 45 min.
  5. Para a cobertura deve-se colocar numa panela em lume brando o pacote de natas  e as tabletes de chocolate. Mexer sempre até derreter todo o chocolate. (costumo colocar sempre mais um bocadinho de cada chocolate do que as 200 gr para ficar mais espesso).
  6. Depois de cozido, deve-se desenformar e colocar a cobertura de chocolate.
  7. Decorar a gosto. 
Neste que fiz coloquei chocolate granulado e bolinhas de maltesers (marca branca mas muito boas). mas cá entre nós, não deu para por muitas porque tinha o namorado sempre a atacar o pacote. Se pensam que é muito chocolate e que ficou enjoativo desenganem-se. É delicioso. É para ser, é para ser! E a prova é que nem sobrou nada...Quase que nem tive tempo de tirar foto...

Então, comias?

Foto: Liliana Ferreira

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Fim de semana para esquecer

Parece-me, e não só a mim, que este fim de semana foi para esquecer.
Sábado fui trabalhar o dia todo. Fomos jantar com amigos. Alguma coisa me caiu mal. Tive um resto de noite horrível e um dia de domingo a líquidos e a sopinha. O namorado teve de dormir o dia de domingo todo porque teve de ir fazer noite. E é assim, temos tido muito pouco tempo juntos para namorar e conversar...
Já para não ser mau que chegue estava um calor infernal. Não se podia andar na rua. Era irrespirável. Na minha zona, algumas autoestradas estavam fechadas. Um caos.  Em pleno Outubro e o país todo a arder. Por todo o lado... Autentico inferno. Mais casas destruidas. Mais vidas destroçadas. Mais ar puro devastado. Mas quando isto vai parar? Porque é que não chove de uma vez...

Sim é um fim de semana para esquecer, por favor!
(imagem retirada da internet)

sábado, 14 de outubro de 2017

Desenhos animados fixes

Podem dizer o que quiserem mas não há, hoje em dia, desenhos animados como os do meu tempo. Bom fim de semana!

(montagem feita por mim com imagens retiradas da internet)

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Ver um episódio às nicas

Estou, sem mentir, à uma semana para acabar de ver um episódio da novela de sábado passado.
Normalmente, eu sou mais menina de séries e filmes. Não costumo ver nem seguir nenhuma novela (pelo menos desde que tenho dois trabalhos). Mas esta como vi o primeiro episódio, e até gostei, continuei a ver (até me cansar e achar que não já não tem piada). 
Claro está, que não consigo ver às horas que ela dá. Tal como as séries. Mas agora, temos algo maravilhoso. Podemos ver na tv o que queremos e quando queremos. Já não é aquele aparelhosinho que nos diz o que é que temos de ver sem ter muito  por escolher.
Bem, é o que eu tenho feito durante esta semana toda. Tentar colocar o episódio onde tinha ficado no dia anterior (pelo menos na parte que me lembro) e ver até ao fim. Porque, quer se dizer, o episódio não é assim tão grande e ver às nicas não dá com nada. É que quando dou por mim (ou melhor, não dou) já estou com a cabeça enfiada na almofada a fazer meia noite, como se costuma dizer. 
Não há condições!

Já agora, quem vê novelas daí?

(Imagem retirada da internet)

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Já desisti de...

Desistir é palavra que nunca fez parte do meu vocabulário. Nem do meu, nem das pessoas (que fazem parte de mim) que me rodeiam. Pelo menos tento que assim seja. Dependendo do que for o objeto da desistência o conselho é sempre parar, respirar fundo, refletir, levantar a cabeça e lá vamos nós. Em frente porque em frente é que é o caminho, independentemente do que isso significar.

Desistir pode querer dizer que nos cansámos de vez do que quer que seja. Chegámos ao nosso limite e não queremos, mais, continuar com o massacre. Estamos cansados de batalhar todos os dias e apenas queremos uns minutos de descanso e alguns segundos de paz interior. Achamos que não vai compensar o esforço. Pensamos no porquê de nos metermos naquilo."Será que vou conseguir?", "Porque é que tudo é tão difícil para mim?". Se experimentarmos dormir um pouco, nestas circunstâncias, ajuda a resolver grande parte destas dúvidas. Às vezes, por vezes, é só o cansaço a falar.

Desistir pode ter um senão. Pode significar que acordámos para a vida. Que tomámos a consciência de que não vale a pena insistir em algo ou alguém que sabemos que não nos vai levar a lado nenhum. Sabemos que nunca vamos alcançar determinado objetivo. Sentimos que não iremos ter futuro com a ideia de ir em frente. Dói-nos por não nos estar a fazer bem algum e por nunca vir a fazer. Magoa por dentro. Cá dentro de nós.

Desistir carrega consigo a vontade de falar mais alto e mandar tudo e todos para aquele lugar que todos  nós sabemos e do não querer saber mais do assunto. É quase incontrolável. Revelamo-nos. Mostramo-nos descontentes. Refilamos. Choramos. 

Desistir pode ser fácil. Mas também pode ser tudo menos isso. Por vezes, o que custa não é o momento em si mas o que vem depois. Nem sempre estamos preparados,física e psicologicamente, para o que vem a seguir ao dar esse passo do "Não quero mais", "Chega", "Estou farta", "Não vale a pena", "Vou partir para outra".Podemos achar que estamos a colocar um ponto final quando na verdade, que nem vemos, temos uma avalanche atrás de nós. A mente precisa de preparação e o coração de estrutura.

Eu já desisti de:
  • sonhos que nunca vão passar disso;
  • pessoas que não me dizem nada e que deixei de ter, por livre e espontânea vontade, na minha vida;
  • dar importância a pessoas com as quais não me identifico em nada mas que sou obrigada a conviver infelizmente;
  • acreditar na vida cor-de-rosa;
  • tentar mudar o que não consigo;
  • ser perfeita;
  • exigir dos outros o que sei que nunca vou ter;
  • de mim.(Foi num outro tempo, numa outra época. Mas foi isso que fiz. Mas hoje, estou aqui. Como nova. Um dia conto-vos.)

E vocês do que já desistiram na vida?
(Imagem retirada da internet)

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Porta-copos fofinho

Eu aqui já ando a fazer pesquisa para os meus presentes de natal (sim, estamos em Outubro mas quando fechares os olhos e voltares a abrir vais ver que já estamos no ano novo). E este ano eu quero personalizar e ao mesmo tempo poupar dinheiro. Por isso, já ando a fazer a minha listinha de forma a fazer uma boa gestão e gastar o menos dinheiro possível.

Por isso, no que já vi (ainda pouco) há tanta coisa fofinha e bonita que podemos fazer em casa que dão origem a presentes com outro sabor e de maior significado. Sim, porque o que é feito à mão, pensado para aquela pessoa tem outro valor (pelo menos é assim que eu penso).

Neste sentido, encontrei a ideia de porta-copos fotográficos. São lindos de morrer. Azulejos com fotografias nossas ou de quem vamos oferecer que fazem recordar só bons momentos. Digam lá que não é gira??? 
Eu gosto da ideia das fotos mas também podemos adaptar para imagens com frases que também não é má de todo.
Esta eu vou tentar fazer já decidi.



Vou precisar de:
- Azulejos quadrados
- Fotos ou imagens com frases
- Tesoura
- Adesivos de espuma
- Pincel de espuma
- Cola branca
- Verniz com brilho

Passo a passo:
  1. Com as fotos recortadas, já do tamanho pretendido, colocar uma camada fina de cola na parte frontal dos azulejos e depois posicionar as fotos da forma que queremos, em cima da cola molhada.
  2. Colocar uma camada de cola por cima da foto para impermeabilizar a mesma.Deve-se passar três camadas em cada foto e deixamos secar pelo menos 15 min antes de passar novamente.
  3. Aplicar camada final de verniz para uma maior protecção.
  4. Aplicar os adesivos de espuma por trás do azulejo.
Digam lá que não é original?



(Imagens retiradas do pinterest)

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Coisa que dizem às crianças

Os adultos enganam as crianças quando contam mentirinhas inocentes para obterem determinado comportamento delas. É que elas acreditam mesmo...  
Quem não tem histórias sobre isso? 
Eu não fui uma criança diferente.... Ainda hoje quando me lembro ou quando recordo com as minhas irmãs fartamo-nos de rir à conta disso. Mas mãe e pai, isso não se faz!

As que eu mais me lembro e foram mais marcantes para mim foram:
  • eu acreditava piamente que as crianças vinham das feiras locais. Detestava quando a minha mãe lá ia pois corria o enorme risco de vir mais uma garota lá para casa. Já tinha duas e para mim era o mais que suficiente. Na altura, eu queria ser filha única. Ter mais alguém a competir comigo a atenção dos meus pais era demasiado. Eu achava que a minha mãe deveria ser proibida de entrar em qualquer feira. E não, não era a cegonha que as trazia!
  • imaginem 3 crianças irrequietas num carro. Não parávamos quietas. Mas quando a minha mãe dizia que vinha lá a Velha nós punhamo-nos logo em sentido. Tinhamos medo da Velha. Era alguém feia e assustadora que andava na rua sempre à procura de crianças mal comportadas e que as levavam sabe-se lá para fazer o quê.. Lembro-me de um dia, ir-mos passear e atrás de nós seguia de fato uma velhinha. Deve ter sido o dia em que nos portámos melhor. Não havia barulho nem birra. Caladinhas que nem uns ratinhos.
  • Para mim havia mesmo pai natal. E sim, ele andava no ar com o trenó e deixava os presentes pela chaminé. Em casa nós abriamos sempre os presentes no dia 25 pela manhã. Por isso, no dia 24, nós crianças tinhamos sempre pressa para ir dormir. Sim, porque segundo a minha mãe, o pai natal só vinha depois de dormirmos.
E voçês? Em que é que vos enganaram?

(imagem retirada da internet)

sábado, 7 de outubro de 2017

Que sol maravilhoso...e eu tenho de trabalhar!?

Está um dia lindo. Um sol que dá vontade de passear, de estar no jardim com os meus animais. Tudo menos ficar fechada em casa ou no trabalho. 
Mas eu não tenho essa sorte... ainda tenho muitas contas de sumir para fazer hoje...

E voçês? Vão passear?
Bom fim de semana! 

(imagem retirada da internet)

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Quero um miminho destes, já!

Nunca fui menina de usar vestidos. Achava que não me ficavam bem ou não gostava de ver. Mas hoje isso é diferente. Quero usar e abusar. Andei a ver o site Shein e encontrei cada um mais bonito que o outro. Aqui ficam alguns que mais gostei e que não me importava nada que viessem de livre vontade viver cá  para o meu guarda-fatos.

Há para todos os gostos. É com aplicações em bordado, é veludo (parece que vai ser a grande tendencia), é  aos quadrados ou riscas e claro, é com as bolinhas que não podem faltar. Difícil mesmo é escolher porque os preços são bastante acessíveis. 

Gostam de algum? Qual?

1. Aqui
2. Aqui
3. Aqui
4. Aqui
5. Aqui
6. Aqui

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Saudades

Saudades de ser criança.
Saudades de não ter preocupações.
Saudades de acordar tarde ao fim de semana.
Saudades de ler até tarde à noite (pergunto-me: como é que eu conseguia?!)
Saudades das caminhadas na praia com o meu pai.
Saudades de ter tempo para tudo e mais alguma coisa.
Saudades de não ter nada para fazer.
Saudades de perder horas a pintar e a nadar.
Saudades de quem já partiu.
Saudades da minha inocência e ingenuidade.
Saudades da "conversa fiada" com as amigas.
Saudades do que já fui e não posso ser mais.
Saudades do que já não volta mais.
Saudades...tenho muitas!

E vocês, do que tem saudades?

(imagem retirada da internet)

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Mania dos pins

Desde muito pequena que gosto de colecionar coisas. 
Em criança lembro-me de fazer as cadernetas dos autocolantes dos bolicaos ou dos pacotes das batatas fritas. Lembro-me que havia com jogadores de futebol que era coisa que eu não percebia nada, nem nunca os tinha visto nem mais gordos ou magros, mas eu colecionava só pelo simples prazer. Gostava pronto.
Cheguei a ter matutasos e matutolas. Eram caixas cheias.
Os bonequinhos mini que calhavam nos ovos kinder eram expostos em todos os móveis da cozinha.

(aqui a lembrar-me e a bater a saudade de ser criança!)

Depois cresci (não muito) e desfiz-me disso tudo. Apenas fiquei com a minha coleção de berlindes. Alguém se lembra ou sabe o que é? Sim, aqueles que vinham nos garrafões da lixívia? Quem é desse tempo? Tenho tantos...de várias cores e tamanhos, alguns lascados e outros novos (sim era um jogo de meninos mas eu adorava). Hoje, servem para decoração de algum vaso ou aquário. Não perguntem porquê mas não consigo deitá-los fora. 

Hoje, coleciono apenas livros, lidos por mim, claro está  (adorava ter um cantinho em que as paredes apenas fossem estantes de livros lidos... pancas,vai se lá entender!? Talvez faça isso quando tiver a minha casinha! ahahah). E sim, prefiro livro em papel. Não tem o mesmo sabor ler em formato digital. 

Bem, os livros já vem desde que comecei a ganhar o meu próprio dinheiro. E compro sempre quando estão em desconto ou em promoção (contas é comigo ahahah). Mas, recentemente, adquiri outra panca - pins para o frigorifico (por culpa de uma amiga que vi o frigorífico dela e disse que queria um igual para mim). Ai adoro.... E já tenho alguns (o frigorifico é que não) que vao comigo para a minha casinha um dia. Uns são de locais que já visitei e outros foram presentes. Por isso, quando olhar para o meu futuro frigorífico só me vou lembrar de coisas boas. 

E voçês colecionam alguma coisa?
(Imagem retirada da internet)

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Outubro chegou...

Chegou e disse: Liliana vais fazer 31 anos! Está  quase, quase...
Oh meu deus, daqui a nada tenho 80 e picos, uso bengala e tomo chá  com as amigas para a cusquice. Como o tempo voa e eu ainda tenho tanto para viver e sentir. Ainda ontem tinha 18... mas esta conversa da idade vou deixar para outra altura. Agora não quero nem pensar nisso.

No ano passado, com a entrada nos 30, decidi fazer algo muito simples. Peguei nas pessoas mais importantes da minha vida e fomos a um restaurante jantar bastante simpático e acolhedor. Sem muito alarido e estardalhaço. O quanto bastou para não deixar passar a data em branco.

Este ano não sei (mesmo) o que faça  à  minha vida. Estou completamente indecisa ( para variar).  Agora até posso fazer planos mas sou menina para os mudar à última da hora ou ao contrário. A verdade é que começo a não ter muito tempo para pensar nisso (acho que deve ser a frase que digo mais: que não tenho tempo!).

Bem, eu quero é que Outubro venha com calma e alguma serenidade. Que não se aprece e que deixe saborear o que de bom ele tenha para me oferecer. Mesmo que isso seja mais um ano em cima! Ahahah

E voçês já tem planos para este mês?

(Imagem retirada da internet)

domingo, 1 de outubro de 2017

Votar! Sim ou não?

Em 2013, nas últimas autárquicas portuguesas, apenas 52,60% do país votou e nas legislativas de 2015 foram cerca de 55,86% dos inscritos que votaram (resultados retirados do site https://www.eleicoes.mai.gov.pt/). Isto significa que quase metade do país não se dirige às urnas para exercer o seu direito de voto. O que, no meu ver,  já é preocupante! E pensar que grande parte dessas pessoas que não votam são jovens a situação só piora cada vez mais.

Esclareço já que não faço parte de qualquer partido. Não sou associada a nenhum nem tenho mais queda para um do que para outro. Não percebo nada de quem é de esquerda ou de direita. Nunca percebi muito isso também. Para mim parece-me muitas vezes que no fundo todos querem o mesmo. Daí, isso confundir muito gente e cada vez mais se votar pelas pessoas que lá estão e não propriamente pelos partidos que representam.

O mundo da politica não é tão fácil como se parece e envolve muitos jogos pelo meio (mas isso já é outra conversa). E o objetivo deste post não é fazer qualquer esclarecimento ou declaração nem influenciar ninguém.

No fundo o que quero dizer é que o voto ainda é a única forma que temos de demonstrar o que queremos ou não, o que pensamos ou não. Ainda é o nosso poder. Ainda  é a nossa voz. Se não o fizermos quer dizer que não queremos saber para quem lá vai nem nos preocupamos com aquilo que nos rodeia e influencia a nossa vida.. Eu sei, e sinto também que muitas vezes é isso que apetece. Mas ao fazermos isso perdemos totalmente o direito de criticar o que quer que seja. Porque se não votarmos, o que fazemos para mudar o que muitas vezes nos queixamos? É triste saber que muitos jovens no nosso país não querem saber disso para nada. Percebo  e entendo mas desistir do nosso país não é opção.

Por isso bora lá...


(imagem retirada da internet)